segunda-feira, 29 de outubro de 2007




-Por que você me olha assim?
-Não sei. Porque você pergunta?
-Sei lá, você para do nada e me olha de um jeito.
-Como assim? Que jeito?
-Parece que você quer dizer alguma coisa e não fala. O que é?
-Não sei... Pode ser isso mesmo.
-Heheh, parece que você não sabe de nada...
-É.... Eu sei disso.

Tédio,
não vejo remédio
tédio..

luxúria,
tua ternúria
na rua
tédio..

-não há remédio!

novembro,
dezembro,
tédio,
pós-moderno.
tédioooooooo
oooSENTEooooooTÉDIOoooooo.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

ALMA BEAT


Porque nasci?
Para dizer confesso que vivi?
Que vida é essa?
Que tenho vivido!
Se vou perdendo quem amo,
Um a um,
Os amigos queridos.
Vou ganhando a velhice,
O desdém,
Da sociedade hipócrita,
Que só vê a sandice,
Até perder minha vida,
Sem um mais.
Mas se o nada é nada!
E nascemos para perder!
Eu quero mais,
Para amar este único,
Existencialismo telúrico.
Quero fugir deste tédio!
Como um Beat rebelde!
Vagabundo sem remédio.
Quero a estrada!
Como um Kerouac iluminado,
Transgredir o mehor,
No niilismo asfaltado,
Quero a vida...
Enquanto vida...

Para os Kerouacs, Ginsbergs, Burroughs,
os caras do Bohemiosdebar e outros que insistem em não morrer,
que insistem em ser vagabundos. Jaime Baghá, sempre na contramão.

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